Wednesday, June 23, 2010

" Perfect Day " by Lou Reed

Por mais irónico que possa soar é a música que já ouvi cinco vezes seguidas.

Off to bed.

Tuesday, June 22, 2010

Bate chapa

Nos últimos meses tenho trabalhado que nem um cão, durante certos períodos de tempo em sitios e profissões totalmente diferentes. Tudo com o objectivo de conseguir juntar dinheiro suficiente para comprar um bilhete que me levasse ao outro lado do mundo, e onde, me iria "perder" durante no minímo um mês a fazer coisas com as quais sonho desde criança.
Numa fracção de segundo tudo mudou e o dinheiro que poupadamente tenho vindo a juntar viu o seu destino alterado. O exótico fim das minhas parcas poupanças deixou de ser o outro lado do mundo. Agora vão servir para arranjar o monte de chapa a quem chamo carro. Pior que isso e já não bastasse ter rebentado com a minha latinha, tive ainda destreza suficiente para conseguir desmontar duas latas alheias. Bem vistas as coisas, o lado positivo da situação é que ajudo a economia local, contribuindo para manter alguma (pouca) riqueza (toda a minha) em terras lusitanas. Em tempos de crise, até é capaz de ficar bem.

Moral da história: É para ver se deixo de viver no mundo da lua e deixar de passar a vida a pensar na morte da bezerra. Talvez assim aprenda, de uma vez por todas, a olhar para a frente e não para o lado. A culpa foi toda minha.

Bela merda é o que é...

Vicious Circle


Every Monday
While I´m away
An angel comes
That cleans my house


I then proceed to start the mess all over again.

Thursday, June 17, 2010

Wednesday, June 16, 2010

Palhaço da companhia

Já percebi porque é que não posso estar todos os dias com tamanha boa disposição como a que tenho hoje. É porque, nesses dias.....só digo merda. :-P

Wednesday, June 09, 2010

Intuition can be a bitch

I might be naive as fuck but certainly not stupid.

Tuesday, June 08, 2010

Word Charade

hmm.... I still have a sense of humor.


Monday, June 07, 2010

Há bocados da minha cabeça espalhados, emoldurados por todo os lados. Pendurados nas paredes. Não olho para elas, estou cansado do que vejo, do que de lá veio e do que de meu carregam. Sinto-me cansado, desinspirado, ... tolo. Aos poucos vou ficando mais seco por dentro e mais velho por fora. Deitado no chão de madeira recuso-me a olhar para as memórias oníricas afixadas nos planos verticais. Apenas olho para o tecto, desprovido de molduras e imagens, sem marcas passadas nem sombras futuras. Não me ameaça, não me assusta, não me tenta. Está apenas branco, como o presente por pintar, mas que hoje não consigo. Estou parado mas sinto-me perdido. Suspenso na horizontal à espera de alguma coisa que não sei e da qual cada vez percebo menos.