Friday, January 08, 2016

Só por isto..

Porque há dias em que me sinto completamente sozinho neste mundo.

Thursday, January 07, 2016

Dá-me a mão. Não porque peço mas porque preciso.

Wednesday, December 30, 2015

Heroin

“It is the one true love of your life. She’s always there to make you feel better, she’s always there to help you through a shitty day, she’s always there to perk you up, and she never complains. This beautiful, dark, mysterious, woman that lives on the squares of foil that litter your apartment understands you in a way that no real woman ever will. You hate her for it but you love her more.
Every bad feeling you have, every bit of pain, it isn’t erased by her but you just stop caring about anything else. That’s what she does for your brain, she lets you ignore the world and just live in bliss.” Michael Kocher

Please, don´t take it the wrong way but this made perfect sense to me.  *


Monday, December 21, 2015

Falar nas entrelinhas

Eu hoje não falei. Não projectei som algum. Pensei, pensei, pensei.  Lembrei-me de um vestido amarelo que tinhas, de olás dados em varandas, do que escrevias, de quando nos ríamos, das choradeiras, das nossas músicas, dos nossos filmes, da facilidade com que nos pegávamos, daqueles desenhos todos que me levaste a fazer e que a última vez que te vi eras pirata. Lembrei-me de quando nos cruzávamos todos os dias há hora do almoço, da quantidade de vezes que tudo podia ter mudado, das tantas oportunidades que tive, que tivemos, para tentar perceber o que realmente é isto. Pelo menos para falarmos. Ou estarmos apenas em silêncio. Quando o podia ter feito tive um comportamento inqualificável. Imperdoável. Peguei fogo a tudo e virei as costas. Fiz-te mal. Mal que não merecias. Ninguém, principalmente uma mulher, merece ser tratada assim. E ainda fui mais cabrão na noite desse mesmo dia. Passam os anos e eu continuo sem me conseguir perdoar. Continuamos aqui, teimosamente, à espera que a sorte nos cruze outra vez, à espera da redenção. Ou então à espera que encontremos alguém que faça mudar tudo, que nos faça esquecer de quem somos. Essa pessoa que teima em não aparecer, que eu acho que não existe.

 Há coisas que o tempo, por mais que este insista não consegue apagar. Pelo menos o meu (tempo) não consegue. Estou cansado de olhar para ti através de janelas. Insistimos em fazê-lo porque é só isso que temos e que conhecemos. Porque é um bocadinho do que podia ser muito. Porque às vezes é bom. Mas que é tão pouco, tão insuficiente. Merecemos mais. Merecemos muito melhor.

Tenho medo, porque nada muda aqui dentro. Está sempre aqui, todos os dias. Há tantos anos. Estou cansado e vou perdendo a força, a esperança enquanto vivo com o teu fantasma. Com esta minha doença. Quero mudar isto, quero viver, quero olhar olhos nos olhos. Quero falar, chorar, rir, dar cambalhotas . Quero ser feliz. Quero conhecer-te. Saber se és.  Se eu sou. Vamos mudar o que tem que ser mudado porque senão morremos sem sairmos desta caixa. Eu começo assim e hoje não falei.

boa noite

Friday, July 31, 2015

Quase que morro de saudades de ver o mundo através dos teus olhos. Só não o faço porque ainda sonho fazer dele.
 

Friday, October 31, 2014

Thursday, August 14, 2014

Tuesday, January 28, 2014

Feels like there's no escape route in this place. Makes me wonder if staying is still of my desire and what I want out of this ride. Many ways out there and the sensation that I'm missing them. While stuck, once again. An ever going feeling. Wherever I am, whoever I´m with. 

Monday, October 28, 2013

Assim passa o tempo.

Apesar de tudo de bom que me aconteceu na vida, nos últimos tempos, nunca esquecerei este lugar escondido (ainda mais agora), onde vivi durante uns bons anos do meu passado. Não se aqui cresci, mas definitivamente aprendi, com tudo de bom e de mau que se passou durante esses tempos. Acho que muito do que de bom me aconteceu ultimamente se deve em parte a este sitio. O caminho que hoje percorro não começou quando virei costas a este espaço, mas sim quando este foi criado. Talvez volte aqui amanhã, se calhar daqui a três meses ou daqui a uns anos. Talvez nunca mais o faça. Quando não esquecemos isso pouco importa, acabamos sempre por viver aqui.

Por ando hoje em dia e com os pés mais assentes no terra.
instagram - driftingalong77



our innocence was such a gift 
we traded it to feel in charge 
a holy curse was set in place 
we honor it without regard 

a warning sign was sent to us 
the audience will laugh at you 
the righteous few will float above 
we can't amend, the rains have come 

oh my, children 
oh my, children! 

draw near my sons 
there's no audience for pleasing here today 
draw near my sons 
though your sentiment will pass me all the blame 
today we erase and restart 

aaaah, aaah aaah aaah, aaah aaah aaah 
aaaah, aaah aaah aaah, aaah aaah aaah 
aaaah, aaah aaah aaah, aaah aaah aaah 
aaaah, aaah aaah aaah, aaah aaah aaah 
aaaah, aaah aaah aaah, aaah aaah aaah 
aaaah, aaah aaah aaah, aaah aaah aaah

Thursday, June 13, 2013

Vamos deitar o muro abaixo. Agora.

Wednesday, May 15, 2013


Ando por estas ruas novamente
Mesmo que esporadicamente 
Pés que caminham perdidos nos passeios vazios
Sujos e gastos pelo tempo
Carcomidos do vento
Como este buraco em que me tornei

Talvez tenha ido 
Para o fazer mais pequeno.
De modo a encher este buraco que tenho. 
Para tapar o que escavei

Pus lá uma  vida nova
Cidades que ficaram casa.
Outros trabalhos e cheiros novos
Mais amigos, mulheres diferentes
Memórias para me encher

Aqui o vazio reaparece
A água volta para dentro da terra
Que rapidamente seca 
Nada mudou
Nada se passou

Passeio, vagueio
Oco, vazio e seco
Caminhando nas ruas de passeios vazios
Sujos e gastos pelo tempo
Carcomidos do vento
À procura de outro momento

Saturday, April 20, 2013

Thursday, March 28, 2013

Este espaço já não deveria existir.

Porque eu lhe virei as costas. No processo, deixei saber fazer o que fazia. De receber o que me fazia fazer.

Com o tempo deixou de fazer sentido. Foi quase esquecido este mapa de vidas passadas, de tempos diferentes.

Voltar aqui é como entrar num antigo e abandonado liceu. Sem recordação do que é a escala do tempo, mas nas memórias dos que por lá andaram. São as velhas secretárias desenhadas, os antigos livros destruídos,amarelados pelos anos. Pó misturado com giz nos corredores e quadros de ardósia partidos, espalhados pelo chão. O velho pátio, vazio ainda mais que tudo o resto.

Que me perdoe o silêncio que por aqui agora reina, pela insistência desta brisa incómoda. Deste barulho que a espaços vou fazendo.

Que não se engane com o pouco que agora faço.

Porque não são gritos que dou.

São inofensivos suspiros.

Saturday, March 16, 2013

Friday, December 21, 2012