Saturday, February 28, 2009

Cherry Blossom

The big picture

Is not to destroy where we live but to embrace where we´ve grown.

Tuesday, February 24, 2009

Drydock

Carnaval


Behind this mask I´m just a regular person. Someday I´ll be able to take it off and show my true face.

Monday, February 23, 2009

Porque no me callo

Não consigo perceber, o porquê de por vezes escrever tamanhas alarvidades como as que estão no texto por baixo deste. Quando estou bem disposto, como hoje, desato a insultar os pobres coitados que se atravessam à minha frente. Quando estou nublado até escrevo uma ou outra coisa, sem insultar ninguém. Acho que tenho que aprender a direccionar melhor as minhas boas energias, em vez de começar a disparar estupidezes em rajadas. Só por causa disso não vou achincalhar o Rui Santos, que há mais de meia hora só diz merda da boca para fora na SIC Notícias. Vou antes, dizer olá aos poucos que por aqui passam, desejar-lhes uma boa noite e/ou um bom dia e agradecer-lhes a paciência que têm tido para: ver e ler o bem e o mal que tenho para dizer.

Sunday, February 22, 2009

Versão Domingueiro

Nunca fui grande fã de idas à praia ao fim de semana, muito menos ao domingo. Quando era mais novo, sempre que estava de férias encarava as idas à praia nesses dias com muita relutância. Não tenho, nem nunca tive grande pachorra para enchentes, multidões e/ crowd na água. Quando estudava e trabalhava de segunda à sexta, lá tinha que me juntar à romaria carnavalesca sempre que cada sábado chegava. Lá ia eu, rumo a um qualquer areal perto de mim, onde estivesse o menor número de gente possível. Hoje em dia, o facto de conseguir encaixar idas à praia durante a semana e até mesmo uma ou outra escapadela rumo ao Sul durante os chamados dias úteis, permite-me tirar o pensamento de dentro de água durante os fins-de-semana. No entanto, por vezes, sinto uma certa nostalgia e lá me junto ao cortejo de domingueiros. Hoje, neste domingo em vésperas de Carnaval foi exactamente isso que se passou: juntei-me ao circo e fui até à praia.
O dia estava excelente, as condições de mar e vento bastante favoráveis e a maré-cheia ás duas da tarde foram os motivos que me convenceram a gladiar o batalhão de vagarosos condutores que insistem em circular pela faixa da esquerda, e não sabem que usar os retrovisores e os piscas é tão importante como olhar para a estrada. São estes fanáticos que se apoderam das estradas, vias rápidas e auto-estradas da nossa santa terrinha durante o proclamado dia do Senhor que, por vezes, esgotam a minha infinita paciência e a de qualquer ser com mais de 1/4 de palmo de testa. Apanhei um amigo em sua casa por volta da uma, depois de ter atravessado uma Lisboa praticamente vazia de carros e rumámos em direcção a um aborto urbanístico, chamado Fonte da Telha. O facto de eu e o meu compincha já andarmos nestas lides há muito tempo, permite-nos antecipar os movimentos das alforrecas domingueiras e traçar um plano de ataque. O de hoje foi: uma vez que o domingueiro de pedigree mais apurado só sai de casa depois de encher bem a pança e de bem regar os seus cornos de vinho, se chegássemos por volta da hora do almoço podíamos fazer a maré e arrancar para casa na hora em que o rebanho começasse a chegar em massa para pastar. Por volta da uma e meia chegámos ao nosso destino, depois de uma viagem sem sobressaltos de maior e sem apanhar carros ligeiros a circular à velocidade de tractores. Para quem nunca foi à Fonte (o carinhoso petit nom que usamos quando nos referimos ao acima referido aborto) imaginem uma arriba onde está plantada um misto de favela sul-americana, com bairro de pescadores mais uma catrefada de restaurantes que nunca devem ter ouvido falado da ASAE, muito menos de condições de higiene e aos quais ultimamente se juntaram nos últimos anos uma mão cheia de bares de praia onde se juntam todos os tipos pingarelhos e chelitos da margem sul. O mundialmente conhecido Tarzan Taborda (1935/2005), o wrestler português mais famoso de todos os tempos não deve ter escolhido aquele lugar para montar o seu ginásio e centro de treinos por mero acaso. Naquele enclave, todo ele ilegal, os cães são reis e senhores da esburacada estrada de areia e circulam livremente, sem coleira e ladram que nem uns filhos da puta quando a caravana passa, e não têm qualquer problema em arreganhar o dente a quem ouse passar mais rente ao seu território. Os barracos crescem indiscriminadamente arriba acima que nem cogumelos. Aquela merda é tão feia que ao fim de um tempo começamos a achar aquilo tudo muito querido e pitoresco, com um amoroso toque kistch. A única coisa que salva aquele lugar, e a única razão pela qual eu lá vou é o seu areal de perder de vista e as ondas que por lá rebentam. Há quase uns dez anos, também num domingo passado a surfar na Fonte, depois de sair da água enquanto tirava o meu fato, passou um casal de domingueiros famosos num carro: nem mais nem menos que o ex. Presidente da República Mário Soares acompanhado da sua ilustre esposa Maria Barroso. Até aqui nada de mais, é normal vermos figuras públicas na via pública, o que não é normal é elas verem marmanjos com idade para terem juízo de t-shirt a cobrir o tronco e como vieram ao mundo da cintura para baixo. Aquele momento teve tanto de hilariante como de embaraçoso mas, hoje em dia, quando me lembro só me consigo rir. Espero é que o Marocas e sua saudosa Maria não se tenham ofendido com o meu promíscuo exibicionismo. Hoje, assim que estacionei o carro, apressadamente comecei a olhar para o mar para tentar descortinar um sítio onde pudesse estar sossegado e na minha, longe do pico onde vinte gajos lutavam pelas ondas. Em menos de dois minutos vislumbrei umas esquerdas perto da areia, com força e sem ninguém por perto. Cinco minutos depois de ter parado o carro estava a entrar na água. Duas ondas depois deixei de estar sozinho e quinze minutos depois éramos quase dez: lá se foi o sossego. É normal coisas destas acontecerem: um gajo entrar num sítio e passados poucos minutos ter a companhia indesejada de uma data de amiguinhos que precisam que os outros lhes mostrem onde estão as ondas. Apesar disso não me posso queixar, apanhei o meu quinhão de ondas e sai satisfeito da água quando a maré vazou demais para o pico onde estava e a uma leve nortada se instalou. Desta vez usei toalha para tirar o fato, e depois de vermos que o número de carros estacionados aumentara substancialmente decidimos arrumar as coisinhas e fazermo-nos à estrada. A risota começou quando começámos a subir a única estrada que dá acesso à Fonte da Telha: no nosso sentido não havia trânsito de maior enquanto no outro estava tudo parado desde o alto da arriba até lá abaixo. Deixei de rir assim que apanhei pela frente um anormal a guiar um Fiesta branco que, não sei bem porquê, quase não passou dos 50 numa zona em que podia ir a 90. Talvez o rafeiro de rabo alçado que fazia companhia à besta e lhe babava a chapeleira da mala enjoa se ele circular mais depressa. Fora isso, a viagem de regresso foi rápida, não chamei nomes à mãe de ninguém nem fiz manguitos ao pai de nenhum puto. Não havia trânsito nenhum no garrafão e passadas três horas estava de volta à casa da partida.
Enquanto os meus semelhantes de hoje, os domingueiros, enchiam os acessos de Lisboa no seu regresso a casa eu andei a dar saltos na corda-bamba, tomei banho, fiz a barba, deitei-me na minha rede e alimentei-me. Agora que são quase dez da noite, estou por casa há já umas boas horas e estou quase a acabar mais um texto em que só digo mal. Tenho uns chinelos nos pés que têm tanto de foleiros como de confortáveis e estou calmamente à espera que comece a noite em que são premiados os melhores filmes do ano que passou. Este foi o filme do meu dia. A minha longa-metragem continua já a seguir.

Prémio Gelado na Testa

Chego aqui, por entre portas e janelas rodo uma chave que me traz cá para dentro e descubro que podia ter feito qualquer coisa lá por fora, neste dia em que todos puxámos para o mesmo lado e em que eu andei lá fora, de manhã até agora.

Wednesday, February 18, 2009

Monday, February 16, 2009

Saudades

Do que já tive e do que já passou, de dar aquilo que tenho sem esperar receber nada em troca, apesar de por vezes receber muito mais do que realmente mereço. Tenho saudades de muita, mesmo muita coisa, mas acima de tudo tenho-as de tudo aquilo que jamais foi meu, daquilo que nunca deixei de querer e da qual sinto a maior falta: isto tudo.

Wednesday, February 11, 2009

Portas

Prédio de seis andares e respectivas portas

Monday, February 09, 2009

Learning to walk

I got again to that point in time where things finally seem to go my away. Many times in the past I felt like this: that I had reached that starting point where I wanted to be. Every time I took a step forward I fell into the abyss, got chased by cops and had to start all over again. Again and again. I really want to take a few more steps and walk across the bridge that crosses this abyss. Help and push me, please...

Sunday, February 08, 2009

O meu fim de semana

3 noites / 3 dias
36 horas de trabalho (em pé)
13 horas de sono
7 idas ao supermercado
3 refeições
12 cafés

... I´m home

Friday, February 06, 2009

Being

A common mistake most people make in life (and above all people, I include myself) is trying to reach or imagining perfection instead of just living their own simple existence. Trying, dreaming or wishing are a far cry from being bad things to do, by the contrary. The danger happens when we do them too much, that can pose a real threat and create a true enemy of our peace of mind because they are full of deception, misunderstandigs and false assumptions. We aren´t bad or weak people, we really aren´t. Our major flaws are being naive and dream driven, and for that matter, we are always trying to paint the most beautiful of paintings. We constantly try too hard and too much. On the majority of those occasions we end up getting a messy stain of colors instead of a clear flowing picture. It´s sad because it was never our intention to do things that way; it is never our goal to feel in our own flesh and blood good intentions gone bad and beliefs melt into bitterness and disbelief, leaving little or no trace of hope. Obviously, whenever something like that takes place it´s never a pleasant experience. No matter how many times it happens or how much weve grown since the last nightmare, when it hits, it always feels like the first time. You always feel the pain. That, always, heartbreaking pain. Falling from a high expectations flight always hurts. Crashing on the hard ground and finally exploding its hundred times more painful. The effects of such blasts are as devastating as nuclear bombs. We go from being one to become millions of tiny pieces, spread out all over the earth where we crashed, that same ground where we live. We never seem to suffer from the failure of our cherished wishes inside the imaginary studio where we sculpt them. Our wings never go up in flames on the palaces where we dream. They burn along with the hardwood floor of the house where we live. The price of those failures is not paid during the dreamy eight hour shift of our sleep. Instead, we do it when our eyes are widely open and we are awake, when we are living and being the person we are. When we are working to be. That is why it hurts some much to you, me and everyone else that wishes, dreams or tries too much. It would be so nice if we all could finally let go from reaching the sky on a hot air balloon, and could stay for once, with both feet planted on the ground not wishing for anything. Just being who we are.

Wednesday, February 04, 2009

South Park

Drifting Along in the 4th Grade

Tuesday, February 03, 2009

Monday, February 02, 2009

Planet of Freaks

Dreamers always want
A better view of the moon
My grandmother would like her tea
With a half more sugar spoon

A child cries for a new car toy
While the mother hopes for a distant day of joy
And of a husband that doesn´t act like a boy

Some girls desire to live
On a gothic palace tower
While others would kill
To receive a red flower

Most boys desire to grow into men
One night they´re grown
And in need of a new blade
For the next morning shave

The junkie always wants a better deal from his dealer
That wants better fumes and cheaper mules
A lead singer wants another trip
To ride the snake in a dune
Rock bands sell their souls
To release their most played tune
Every writer pursues more inspiration
To write another page full
And we all wish to sleep until noon

The bumb always needs an extra dime
Criminals one last crime
Whores another sweet ride
Someone please give them back their pride

Smokers at all times need a last drag
From their dying friend
The cigarrete
Alcoholics another round
Of that venom they have found

Some people seek more than one love
Many just want a piece of it
And hope not to lose its grip
Once they have reached the peak

Politicians want more power
Every day many priests pray
To have the most angelical choir
And not to burn in the hell´s fire

Militaries ask for more guns and ammunition
School children parents for lower mortgages and tuition
Lawyers at any cost always want the reason
Some of their clients must hunt one more victim
Because they desperately need to get back to prison

Spies will forever whisper
Extra secrecy...
College graduates will always scream
Civil rights and a job opportunity!
Repressed minorities will always suffer
For their equality

Actors and actresses keep hoping
For an award winning part
Some people always crave
Of one last slice
From that delicious chocolat tart

Warriors will never stop pursuing more glory
And old couples one last breath of their memory
To remember their neverending story
Before becoming ashes at the crematory

As for me
The only thing I want is a clear Sun´s peek
In between all this rain
That´s been pouring for weeks
In this planet of freaks