Não usa camisa branca de seda nas noites quentes de Agosto. Desconhece o toque da caxemira ou o peso de um casaco em cima ombros nos dias mais frios. Nunca estreou um vestido ou umas calças. Não se calça. Jamais tirou sapatos novos de caixas. Muito menos fez laços
Graphic designer, ilustrator with a pseudo-artistic vein. I try to earn my living as a freelancer while I depict the world as I see it, always with the hope that some charitable and enlightned soul ( who knows, maybe both) likes my work. There are two things I can´t live without since I was a kid, music and waves. I´m still a kid today with none or little will to grow up. Maybe someday that will happen, but until then, I´ll continue to unveil my world of lines, color and fantasy.
Wednesday, March 24, 2010
Procura-se
Monday, March 22, 2010
Aren´t we all?
Bryson: Could you define the word paranoiac?
Dali: The name is paranoiac critical method: one spontaneous method of knowledge based in the instantaneous association of delirious material: everything [that] appear[s] in my life, delirious, antagonistic, impossible [all] pushed together. My method instantaneously creates these miracles. Two completely different kinds of imagination"
Tuesday, March 16, 2010
Cantador de Histórias
Desde pequeno que estou familiarizado com a voz deste senhor, já que sempre foi um dos músicos preferidos da minha mãe. A verdade é que a música e a sua voz inconfundível são apenas a ponta do icebergue no que refere à obra deste canadiano de Montreal. Leonard Cohen é quase o homem dos sete ofícios: canta, compõe, escreve (sendo tanto novelista como poeta), faz algumas ilustrações e ainda arranjou maneira de viver num mosteiro budista durante vários anos, onde foi ordenado monge, tendo recebido o nome Dharma de Jikan (silencioso).
Tenho ouvido repetidamente o seu "Essential" de 2002, um disco duplo que agrupa as melhores composições do artista, dos "primeiros" vinte e cinco anos da sua música. Não adianta sublinhar nenhuma música porque todas, sem excepção, têm muito para contar e de tudo para dizer nas suas letras. Fazem-nos pensar e deixam-nos a tentar imaginar como será a vida vista pelos olhos deste homem pensador. Para mim, que hoje em dia leio pouco (tenho o vicio dos visuais) e não sou grande conversador tanto me parece que estou a ler um livro ao mesmo tempo que tenho uma conversa com ele.
A ilustração acima colocada é uma espécie de homenagem não só ao homem lá representado, este sobre quem acabei de escrever, mas também a todas as pessoas que me inspiram. Sejam elas os meus pais por terem bom ouvido, os Arctic Monkeys ou um qualquer compositor de psy chill, tanto podem ser pintores surrealistas famosos ou ilustradores desconhecidos, amigos, fotógrafos, realizadores e por diante. Haja ou que houver, aconteça o o que acontecer haverá sempre pessoas que me vão ajudar a abrir os olhos para vida.
Thursday, March 11, 2010
Número 0
Já ando a tentar escrever algo decente há uns meses. Não que não me apeteça mas pura e simplesmente não consigo. Ainda ontem abri o Word, pus a data e a hora e fiquei a olhar durante uns minutos para uma página em branco enquanto o cursor piscava, com os dedos a queimarem de vontade e o raciocino congelado. Ás vezes tenho a sensação de estar num coma induzido.
Fico fodido, porque há uns tempos atrás até escrevi umas merdas interessantes: algumas com piada, outras mais sérias e várias sujas pelo carvão. Quando estou longe sei as piadas que quero escrever, que histórias contar ou que pensamentos carregados a negrito relatar, mas quando aqui chego…zero. Nada sai.
Talvez isto que escrevi agora tenha sido o desentupir do cano.
Fico fodido, porque há uns tempos atrás até escrevi umas merdas interessantes: algumas com piada, outras mais sérias e várias sujas pelo carvão. Quando estou longe sei as piadas que quero escrever, que histórias contar ou que pensamentos carregados a negrito relatar, mas quando aqui chego…zero. Nada sai.
Talvez isto que escrevi agora tenha sido o desentupir do cano.
Tuesday, March 02, 2010
Traffic Doodles
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