Apesar de tudo de bom que me aconteceu na vida, nos últimos tempos, nunca esquecerei este lugar escondido (ainda mais agora), onde vivi durante uns bons anos do meu passado. Não se aqui cresci, mas definitivamente aprendi, com tudo de bom e de mau que se passou durante esses tempos. Acho que muito do que de bom me aconteceu ultimamente se deve em parte a este sitio. O caminho que hoje percorro não começou quando virei costas a este espaço, mas sim quando este foi criado. Talvez volte aqui amanhã, se calhar daqui a três meses ou daqui a uns anos. Talvez nunca mais o faça. Quando não esquecemos isso pouco importa, acabamos sempre por viver aqui.
Por ando hoje em dia e com os pés mais assentes no terra.
instagram - driftingalong77
our innocence was such a gift
we traded it to feel in charge
a holy curse was set in place
we honor it without regard
a warning sign was sent to us
the audience will laugh at you
the righteous few will float above
we can't amend, the rains have come
oh my, children
oh my, children!
draw near my sons
there's no audience for pleasing here today
draw near my sons
though your sentiment will pass me all the blame
today we erase and restart
aaaah, aaah aaah aaah, aaah aaah aaah
aaaah, aaah aaah aaah, aaah aaah aaah
aaaah, aaah aaah aaah, aaah aaah aaah
aaaah, aaah aaah aaah, aaah aaah aaah
aaaah, aaah aaah aaah, aaah aaah aaah
aaaah, aaah aaah aaah, aaah aaah aaah
Graphic designer, ilustrator with a pseudo-artistic vein. I try to earn my living as a freelancer while I depict the world as I see it, always with the hope that some charitable and enlightned soul ( who knows, maybe both) likes my work. There are two things I can´t live without since I was a kid, music and waves. I´m still a kid today with none or little will to grow up. Maybe someday that will happen, but until then, I´ll continue to unveil my world of lines, color and fantasy.
Monday, October 28, 2013
Thursday, June 13, 2013
Wednesday, May 15, 2013
Ando por estas ruas novamente
Mesmo que esporadicamente
Pés que caminham perdidos nos passeios vazios
Sujos e gastos pelo tempo
Carcomidos do vento
Como este buraco em que me tornei
Talvez tenha ido
Para o fazer mais pequeno.
De modo a encher este buraco que tenho.
Para tapar o que escavei
Pus lá uma vida nova
Cidades que ficaram casa.
Outros trabalhos e cheiros novos
Mais amigos, mulheres diferentes
Memórias para me encher
Aqui o vazio reaparece
A água volta para dentro da terra
Que rapidamente seca
Nada mudou
Nada se passou
Passeio, vagueio
Oco, vazio e seco
Caminhando nas ruas de passeios vazios
Sujos e gastos pelo tempo
Carcomidos do vento
À procura de outro momento
Saturday, April 20, 2013
Thursday, March 28, 2013
Este espaço já não deveria existir.
Porque eu lhe virei as costas. No processo, deixei saber fazer o que fazia. De receber o que me fazia fazer.
Com o tempo deixou de fazer sentido. Foi quase esquecido este mapa de vidas passadas, de tempos diferentes.
Voltar aqui é como entrar num antigo e abandonado liceu. Sem recordação do que é a escala do tempo, mas nas memórias dos que por lá andaram. São as velhas secretárias desenhadas, os antigos livros destruídos,amarelados pelos anos. Pó misturado com giz nos corredores e quadros de ardósia partidos, espalhados pelo chão. O velho pátio, vazio ainda mais que tudo o resto.
Que me perdoe o silêncio que por aqui agora reina, pela insistência desta brisa incómoda. Deste barulho que a espaços vou fazendo.
Que não se engane com o pouco que agora faço.
Porque não são gritos que dou.
São inofensivos suspiros.
Porque eu lhe virei as costas. No processo, deixei saber fazer o que fazia. De receber o que me fazia fazer.
Com o tempo deixou de fazer sentido. Foi quase esquecido este mapa de vidas passadas, de tempos diferentes.
Voltar aqui é como entrar num antigo e abandonado liceu. Sem recordação do que é a escala do tempo, mas nas memórias dos que por lá andaram. São as velhas secretárias desenhadas, os antigos livros destruídos,amarelados pelos anos. Pó misturado com giz nos corredores e quadros de ardósia partidos, espalhados pelo chão. O velho pátio, vazio ainda mais que tudo o resto.
Que me perdoe o silêncio que por aqui agora reina, pela insistência desta brisa incómoda. Deste barulho que a espaços vou fazendo.
Que não se engane com o pouco que agora faço.
Porque não são gritos que dou.
São inofensivos suspiros.
Saturday, March 16, 2013
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