Friday, February 25, 2011

Thursday, February 24, 2011

Wednesday, February 23, 2011

come on...

Não sabemos o que há. Não fazemos a miníma ideia do que isto é. Vamo-nos deixando andar aos papéis, numas noites cheios de sonhos e noutras sem conseguir dormir. Insistimos neste jogo que nos abastece, ao mesmo tempo que nos consome. As pessoas vão e veêm, entram e saem e nós continuar aqui a arder, a tentar perceber o que todos os outros já perceberam. Só depois de sabermos o que há é que começamos a perceber aquilo que somos.

Monday, February 21, 2011

Thursday, February 17, 2011

O espaço que se segue é da exclusiva responsabilidade dos intervenientes

Em Agosto de 2010 uma editora pediu-me dois estudos para a capa de um livro sobre Zombies (tema muito na voga) a ser editado nos primeiros meses deste ano. Fui pago antes de enviar as artes finais e enviei as mesmas há quase dois meses.

Ontem a meio da tarde, quase fim, uma produtora pediu-me para fazer o storyboard (16 slides) para um anúncio de televisão. Deadline? Hoje até às seis e meia da tarde. Em condições normais a tarefa não é fácil, pelo menos para mim que faço uns bonequinhos engraçados mas não tenho aquele talento inato que alguns têm. Para piorar o cenário, as minhas condições laborais são anormais. Tenho um part-time de manhã como designer gráfico que me dá sempre algum certo todos os meses, tendo na maior parte dos dias as tardes e fins de semana para fazer os meus trabalhos com freelancer... ou o que bem me apetecer. É muito giro, mas em situações de deadlines apertados é um pesadelo recorrente, já que vinte e quatro horas magicamente se transformam em dezoito; mais coisa menos coisa. Retirando as quatro horas de sono que consegui espremer ontem à noite ficam catorze, o que dá uma média por slide de 52 minutos e 30 segundos, processo que inclui: procurar imagens de referência, desenhar, digitalizar e organizar numa apresentação. Safei-me, enviei tudo dentro do prazo e não tomei drogas para fazer o trabalho, à excepção de erva, que às tantas dá mais sono do que tira.

A razão da referência ao trabalho que fiz para a capa do tal livro serve para provar o meu ponto. O porquê de eu não ter querido ir vender banha da cobra para agências de publicidade. Para além de venderem merdas que não precisamos é sempre tudo para ontem. "Toma lá dá cá, despacha lá isso que o cliente está a chatear..." Ainda para mais arranham que nem uns cães, o dia todo a engendrar como hão de comer a cabeça dos pobres e oprimidos. Resta-me dizer que o stress todo desaparece quando se faz o click no email com o documento, sendo substituido por uma enorme satisfação pelo dever cumprido. Confesso que o guito também dá algum jeito.
Por isso, quando daqui a uns meses virem na caixa mágica a Elisabete Jacinto armada em radical lembrem-se que tive alguma coisa a ver com aquilo. A nossa heroína não vai vender banha, mas uma coisa parecida: cremes hidratantes e produtos cosméticos para as mulheres do nosso querido Portugal!

p.s.
se ouver algum criativo ofendido, por favor faça-se ouvir.

p.s 2
outra das razões de eu ter desistido de uma carreira publicitária com direito a muitos Leões foi o facto de o ùnico copywriter com quem realmente gostei de trabalhar ter cortado os pulsos há uns anos (just kidding)

p.s 3
quero uma para jogar com os meus amiguinhos

p.s 4
abaixo a música mais ouvida nas ùltimas 24 horas. Um mimo para quem se deu ao trabalho de chegar até aqui.



p.s 5
às vezes tenho saudades de quando ganhava a vida a fazer bolos.

Take care

Wednesday, February 16, 2011

Monday, February 14, 2011

Wednesday, February 09, 2011



Gravado em San Diego ; que será sempre a minha casa do outro lado do mundo.

Tuesday, February 08, 2011

Sunday, February 06, 2011

Tuesday, February 01, 2011